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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Mulher é violentamente estuprada



Um crime com requintes de crueldade mobiliza as polícias Civil e Militar para colocar o autor atrás das grades. O acusado estuprou uma mulher de 35 anos na praia do Siriú, em Garopaba, nesta terça-feira.
Os moradores da localidade, uma comunidade de pescadores, estão chocados, pois o lugar é conhecido pela tranquilidade e segurança.
A vítima foi amordaçada, amarrada e estuprada. Ontem, ela passou por uma cirurgia para a retirada de pedaços de madeira que foram introduzidos em suas partes íntimas, e também para a de reconstituição da vagina e do ânus.

O suspeito pelo crime foi identificado pela polícia e seria morador da região. Até ontem, às 20 horas, a prisão do agressor dependia apenas da expedição de um mandado. Ele poderá ser indiciado por estupro e lesão corporal com agravantes.
Um dos delegados responsável pelo caso foi ao Hospital Regional de São José, em Florianópolis, para ouvir a vítima. No dia do crime, a mulher catava conchinhas com seu marido e filhos, e distanciou-se um pouco da família. O criminoso chegou por trás. Ela não teve tempo de gritar por socorro.

O bandido tapou a sua boca com uma camiseta e a arrastou para as dunas. Houve luta corporal. Na tentativa de defender-se, a mulher rasgou a roupa do estuprador.
Ela desmaiou e, ao acordar, ainda amarrada, gritou por socorro. Um pescador a encontrou e procurou o seu marido. A Polícia Militar foi acionada. Em função da gravidade dos ferimentos, a mulher foi levada ao hospital pelo helicóptero Arcanjo, dos bombeiros militares de Florianópolis. Desde a madrugada de ontem, a PM faz rondas para localizar o agressor.

Caso de crime sexual mobiliza vários órgãos de segurança

A praia do Siriú, em Garopaba, onde uma mulher de 35 anos foi brutalmente violentada sexualmente nesta terça-feira, possui 4,1 mil metros de extensão. No local, os investigadores encontraram uma cueca e pedaços de camiseta, que foi rasgada pela vítima para se defender do ataque.

A região onde ela foi estuprada fica no meio da praia. A área é bastante isolada, cercada por dunas, sem comércios próximos e com pouca movimentação de pessoas. A Polícia Civil de Garopaba abriu um inquérito e investiga o caso.
Uma força-tarefa foi montada, com a participação de dez policiais militares da região e 20 policiais civis de Garopaba, da Delegacia de Proteção à Mulher de São José, que acompanha a vítima, e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da capital.

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