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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Jovem é estuprada dentro de casa

Quando a Polícia Militar chegou, ela estava desmaiada e com as roupas rasgadas.
Uma jovem de 19 anos passou por momentos terríveis ao sofrer um estupro, em Laguna, neste fim de semana. O crime ocorreu na casa da vítima, no bairro Portinho. Quando as guarnições da Polícia Militar chegaram ao local, ela estava inconsciente, machucada e com as roupas rasgadas.
Os móveis da casa estavam bastante revirados, o que confirma que a jovem entrou em luta corporal com o bandido. Ela foi levada para o Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos.
No início da noite de sexta-feira, enquanto conversava com o seu namorado via Facebook, ela contou que viu da janela alguém passar no quintal. Em seguida, o rapaz perdeu o contato e imediatamente ligou para a Polícia Militar.
Um das pessoas que também estava on-line com a jovem ligou para o seu celular - que chegou a atendê-lo - e ouviu gritos. Mas a ligação não durou cinco segundos e foi desligada. A Polícia Militar suspeita que o agressor tenha feito a jovem inalar algum tipo de produto, com o intuito de imobilizá-la.
Informações extraoficiais apontam que um homem alto e loiro a perseguia. O crime será investigado pela Polícia Civil.
PPT apreende R$ 10 mil em crack
O Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) da PM de Tubarão retirou das ruas o equivalente a R$ 10 mil em crack ontem, no início da tarde, no bairro Fábio Silva.
Os policiais receberam denúncia anônima informando que um grupo estaria embalando a droga numa residência. Eles foram conferir e encontraram dois homens e um adolescente em torno de mesa. Lá estavam 169 papelotes e mais 201 gramas de pedra bruta da droga, o que poderia gerar quase duas mil petecas do entorpecente. Além disso, eles tinham R$ 553 em dinheiro. O trio não esboçou reação e foi levado para a Central de Polícia. Um dos acusados de tráfico havia saído do Presídio Regional de Tubarão na última semana.
Os detalhes de um crime brutal
Depois da prisão sexta-feira, o subtenente da Polícia Miliar Ênio Sebastião de Farias, de 50 anos, que matou a companheira Hannelore Siewert, de 40 anos, foi interrogado em Imbituba e detalhou à polícia os fatos ocorridos no dia do crime. Ênio já foi preso preventivamente e encaminhado para Florianópolis.
O motivo do crime teria sido uma briga, ocorrida no último dia 12, por volta das 21h. O policial havia ingerido bebidas alcoólicas e matou a namorada no próprio sofá-cama onde dormiam. Depois, circulou por uma hora e meia na BR-101, até voltar para casa, enrolar o corpo da namorada em um tapete e amarrar o sofá no carro.
Ainda segundo o depoimento, perto da Lagoa do Timbé, o assassino confesso colocou o corpo da namorada, já sem vida, em cima do sofá-cama. Friamente, espalhou combustível e sentou para assistir às chamas. Logo após, caminhou por 200 metros e aproveitou um buraco aberto em uma duna para depositar os restos mortais, cobrindo o local com um pedaço de concreto e gravetos.
Durante a manhã do dia seguinte, ele limpou a casa e ligou para a irmã, que foi visitá-lo. Em seguida, arrumou a mochila e, como tinha atolado o carro no local onde ateou fogo em Hannelore, caminhou pela rodovia federal até conseguir carona, rumo a Tubarão.
De ônibus, Ênio seguiu para Porto Alegre e na segunda-feira chegou a Santana do Livramento, já que seu objetivo era fugir para o Uruguai, onde pretendia trabalhar em uma fazenda. Contudo, um hóspede da pousada onde estava foragido denunciou o policial após ver sua foto na imprensa. Com isso, Ênio foi preso e confessou o crime através de vídeo à polícia local.
O caso teve início no dia 12, quando o casal estava supostamente desaparecido. Na quarta-feira, quando um corpo carbonizado foi encontrado em Imbituba, o policial virou suspeito e, no mesmo dia, sacou R$ 1 mil de uma conta conjunta numa agência do Banco do Brasil de Tapes.
Os peritos não acharam nenhum fragmento de bala ou perfuração de órgão ou tecido no corpo e ainda investigam a causa da morte. Até o momento, a causa aparente é uma pancada no lado esquerdo do crânio. Contudo, os laudos apontam inícios de esquartejamento. Apesar dos detalhes revelados pelo subtenente, há duas declarações que não batem com os laudos: ele afirma que atirou em Hannelore e que não esquartejou a namorada.