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quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Os meus 50 anos de vida.

 Há poucos dias vou completar 50 anos, aliás, eu e um conjunto de pessoas que completaram comigo esse meio século de existência, porque ninguém completa 50 anos sozinho. Será que eu estaria vivo se não fosse a parteira que cortou meu cordão umbilical, a enfermeira que me aplicou vacinas? Minha mãezinha querida que me deu infinitas mamadas?

A ideia de tempo precisa ser relativizada, mas, deixando o relativismo de lado, lá se foram 50 primaveras. Ao mesmo tempo em que parece que foi ontem, não foi, afinal, no espaço de 50 anos muitas coisas extraordinárias aconteceram, pois, foi nos últimos 50 anos que o homem foi à lua, criou a fórmula da pílula anticoncepcional- uma revolução no mundo feminino- a queda do Muro de Berlim, prisão e liberdade de Nelson Mandela, a Revolução Cubana, a eleição e reeleição do primeiro operário a presidência da república brasileira, a morte de Luther King, o atentado às Torres Gêmeas, ... e tantos outros acontecimentos extraordinário do homem neste últimos 50 anos, e até deu tempo de casar-me duas vezes.

Como estes anos se passaram rápido! Nessa passagem, ficaram as marcas, marcas de uma vida, de quem viveu 50 anos. Algumas dessas marcas ficaram registradas nas fotografias e na mente. Nas fotografias hoje amareladas pelo tempo ou penduradas numa parede, ficaram lembranças de seres queridos que um dia, em momentos de alegria, dividiram comigo um click fotográfico, alguns deles já partiram para sempre, outros, até hoje, dão-me o prazer de suas companhias.

Quando me olho num espelho, percebo que meus cabelos quase se foram todos, restam poucos fios. As rugas, marcas do tempo, vieram sem serem chamadas e insistem em não me largarem e se multiplicam a cada ano que passa.

Na mente estão guardadas belos momentos inesquecíveis desses meus 50 anos, momento estes que partilhei(e que ainda vou partilhar, acho) com pessoas maravilhosamente incríveis. Não são famosas, nem ricas mas nem por isso deixam de serem espetaculares, têm a essência daquilo que há de mais sublime no ser humano e é por isso que os prezo tanto.

Esses meus 50 anos me fazem lembrar de minha Infância pobre, do meu carrinho de pau, dos tombos que levei, das peraltices de moleque. Lembro da casa de barro, do quintal sem muros,  do pé de goiaba, e o pé de araçá, do pé do romã , do jogo de petecas e do futebol, minha paixão maior. Lembro do meu grupo escolar, da professora primária e dos amigos de infância, minha doce infância. Lembro de tudo aquilo que a mente de um cinqüentão acumulou ao longo desses anos. Sei que já não mais sou tão moço assim embora as estatísticas apontem que no Japão, Alemanha, EUA, e até do Brasil, estamos vivendo mais. Não me iludo, daqui pra frente, descerei ladeira a baixo, é o ritmo cruel da vida, ou seja, nascer, crescer desenvolver-se, depois vem o fim de um ciclo.

Nesses meus 50 anos, acho que quase todo mundo é mais moço que eu, não que os invejo, pois vivi avidamente todos os dias de minha vida, mas percebo que os anos se passaram numa velocidade estrondosa.

Quando ainda moleque, joguei bola, brinquei de bolinha de gude, finca dor, ré, calmone joguei, petecas,
 comi puxa puxa na barraca da dona Dalziza, tomei banho riachinho, na praia do mar grosso e no riacho no final do aeroporto próximo minha casa, andei pelo o morro, fiz faquinha colocando prego nos trilhos e vi o trem passar, vi o porto carvoeiro, navio entrarem e saírem da boca da barra. Joguei futebol e nadei com Geraldo Chimba. Corri, fui à escola, sujei o uniforme escolar, briguei, bati e apanhei, como todo moleque. Vi o campeonato e jogos emocionantes no Campinho campeonato do seu Pedro Mauricio. Times como Tep, Tingidor, Galícia, Tupi, Portuguesa, America, Fluminense, Caxias Bandeirantes, Codipesca, Avenida, Galocha entre outros. O excrete de 70, Com Felix, Marco Antonio, Brito, Piazza, Carlos Alberto, Clodoaldo, Gerson Pelé, Rivelino Tostão, Jairzinho. Se tudo isso não tivesse acontecido, não tinha vivido plenamente e eu vivi.

O tempo passa a, as coisas mudam. As peraltices de menino dão lugar aos sonhos, nem sempre concretizados. Primeiro queria ser jogador de futebol, depois advogado, passar no concurso do Banco do Brasil. Nada disso se concretizou, terminei sendo Pedagogo e Jornalista. Sonhos defeitos, construir e concretizei outros e a vida continuou.

Nesses meus cinquenta anos, vivi plenamente a cada dia, levei a vida sempre numa boa, e parafraseando Chico Buarque e Renato Russo, diria que vivi cada dia como se fosse o último, amei as pessoas como se não houvesse amanhã.

Muito aprendi, acho até que ensinei um pouco. Aprendi que a felicidade não está sempre a um, um passo a mais, é uma busca incessante e que ela não está relacionada com riqueza ou poder ou fama, se assim fosse, só os ricos, os poderosos e famosos eram felizes, esses me parecem, são os menos felizes e que dariam tudo que têm para serem felizes.

Aprendi que o melhor da vida, não é a vida, é vivê-la em plenitude, viver ao lado de pessoas que têm significados em nossas vidas e que nós também somos significantes para elas.

Nessa caminhada, que já dura 50 anos, muitas pessoas fizeram parte de minha vida, muitas delas passaram e não deixaram saudades, na verdade, até hoje não sei o porquê, são páginas viradas. Outras não, sem que soubessem, deixaram suas marcas que me acompanharão por toda minha vida, e se eu completar outros 50 anos, suas lembranças farão bem a minha’lma.

Já completei 50 anos. Não queria ser um jovem, pois muitos deles não sabem o valor que tem a vida, não amam nem são amados e talvez não vivessem o que vivi. Não queria ser um senhor de 70 anos, muitos deles perderam o trem da vida, viveram melancolicamente suas vidas, muitos vivem na solidão amargurados e tristes. Eu quero mesmo é ser eu, com meus 50 anos bem vividos! Que venha os outros 50, 40, 30, 20,10.... afinal, viver ao lado de pessoas maravilhosas, como você, que ler este escrito é o que dar sentido a minha vida.
Ricardo Cardoso
Jornalista.
28.09.2012

Setor pesqueiro da Bahia visita o porto de Laguna

Consultores do Sebrae, cooperativistas e pescadores artesanais de Salvador e Ilhéus, na Bahia, passaram pelo terminal pesqueiro de Laguna na semana passada cumprindo agenda técnica. O grupo veio conhecer as instalações portuárias e o trabalho junto ao setor pesqueiro para criar um terminal cooperativista.
O terminal pesqueiro de Laguna serviu como referência no país pela atuação na atividade pesqueira, o Sebrae do estado da Bahia está promovendo a parceria para o projeto de um terminal.
“Os gestores deste novo terminal que será implantado nestas cidades baianas serão os próprios pescadores artesanais que integram as cooperativas”, explicou o consultor do Sebrae Manoel Barbosa.
Na prática, os terminais baianos seguirão o modelo de Laguna, com a logística voltada para a produção de gelo, abastecimento e descarga de pescado.
“Saímos daqui com uma ótima impressão das instalações do terminal de Laguna e do seu potencial, queremos implantar uma estrutura que possa atender também aos nossos usuários, os pescadores artesanais”, falou o assessor de relações institucionais da Bahia Pesca, Massilon Araújo.

Foragido da cadeia é baleado na malva.
http://www.notisul.com.br/slir/w300-h225-c300:225/1348637552pg23-mat2.jpgJackson Moreira da Silva, 26 anos, estava caído nesta rua, no bairro Malvina, em Laguna, e chegou a receber atendimento dos bombeiros. Foto: Polícia Militar de Laguna.


 Na terrinha registro o 5º homicídio deste ano, na noite desta segunda-feira.
Jackson Moreira da Silva, 26 anos, foi encontrado com perfurações nas costas. Por volta das 20 horas, moradores do bairro Malvina ouviram cinco tiros. Os policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) atuam em duas linhas de trabalho.

Uma, considerada a mais provável, é de que Jackson devia algo para alguém. A outra é uma possível ligação com a tentativa de homicídio registrada na madrugada de domingo, contra Leandro Delfino Nunes, 21 anos.
Ele também estava baleado em uma rua, na mesma localidade, e foi levado ao Hospital Senhor Bom Jesus dos Passos, onde passou por uma cirurgia. Jackson estava foragido da Unidade Prisional Avançada (UPA) de Laguna. No mês passado ele foi beneficiado com a saída temporária em função do Dia dos Pais e não retornou à instituição.


Acusado dematar Pedro Ernesto da Silva é preso com cocaína.

Quase 500 gramas da droga foram encontradas em um quarto de hotel. No local, os investigadores também descobriram roupas sujas de sangue.



Com a informação do paradeiro do acusado pelo assassinato de Pedro Ernesto da Silva, de 25 anos, ocorrido em Laguna, neste fim de semana, os policiais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) foram ao encontro do suspeito.
O corpo de Pedro foi encontrado neste sábado, parcialmente enterrado, nas dunas da praia do Gí. Ele tinha ferimentos na cabeça e uma perfuração no abdômen.

O acusado de mata-lo, um rapaz de 20 anos, estava hospedado em um hotel, na praia do Mar Grosso. Ao chegarem no lugar, o proprietário liberou a entrada no quarto. Não havia ninguém no cômodo. Os investigadores surpreenderam-se ao encontrar 195 papelotes de cocaína em cima da cama. Um tablete com 190 gramas da mesma droga também foi encontrado, dentro de uma mala. No total, foram apreendidas quase 500 gramas do entorpecente.

Enquanto o Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) da Polícia Militar foi atrás do acusado, os investigadores procuravam evidências sobre o homicídio. Em algumas peças de roupas, como uma calça, uma camisa e um boné, haviam marcas de sangue.

Nas ruas, o PPT localizou o suspeito, que tentou fugir quando viu as guarnições, mas foi detido no centro do município. Ele foi conduzido à delegacia e, depois, à Unidade Prisional Avançada (UPA).
“O inquérito está quase pronto e ficou praticamente esclarecido o seu envolvimento direto no assassinato. Havia outro homem com ele no momento do crime. É o que falta para fechar este episódio”, antecipa o responsável pelo caso, o delegado Rubem Thomé, da DIC de Laguna. Além de responder pelo homicídio, o rapaz será indiciado pelo crime de tráfico de drogas.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Balsas do consórcio Camargo Corrêa serão montadas no terminal pesqueiro.

Um dos projetos mais arrojados das obras de duplicação da BR101, a nova ponte Anita Garibaldi, em Cabeçuda, será construída pelo consórcio Camargo Corrêa. A cidade virou um canteiro de obras para receber toda a estrutura necessária para a execução do projeto e o terminal pesqueiro de Laguna cedeu em contrato uma área de 19.600 mil metros quadrados para a montagem das balsas.
A empresa executora do projeto da ponte é formada por três grupos empresariais: Camargo Corrêa, Construbase e Aterpa M. Martins, este novo canteiro de obras na área portuária vai gerar 60 empregos. No local serão montadas embarcações e outras estruturas flutuantes e a manutenção de caldeiras, máquinas, turbinas e motores.
As balsas serão montadas e colocadas na lagoa Santo Antônio percorrendo o local de construção da ponte.
Na avaliação da administração do Terminal Pesqueiro de Laguna a vinda do consórcio para a área portuária vai gerar mais incremento na receita portuária, através de contrato de aluguel.