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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Balsa continua desativada

Depois de três meses de operação, a travessia foi interrompida devido à quantidade de pedras no trajeto, entre o centro de Imaruí e o Perrixil, em Laguna.
 

 
Na segunda quinzena de janeiro do ano passado, o caminho por água entre Imaruí e Laguna começou a ser feito por uma balsa, pela Lagoa do Imaruí. Por um período de 15 a 20 dias, o serviço foi feito em caráter experimental, para verificar a demanda para caminhões, por exemplo, e para definir os horários de funcionamento.
Depois de três meses de funcionamento, a empresa que opera o sistema constatou a necessidade de mudança do trajeto, inicialmente feito do centro de Imaruí, ao lado do mercado público, até o Perrixil, em Laguna. Isso porque há muitas pedras no fundo da lagoa.
A empresa também verificou um outro problema: o assoreamento da lagoa, especificamente no canal utilizado pelo ferry-boat, que não é o ideal. Por isso, houve limitação de oito a dez carros por viagem.
“Na segunda-feira, nós vamos nos reunir com o Departamento de Transportes e Terminais (Deter) e a prefeitura de Imaruí para aprovação do novo trajeto. Já temos projetos e novo trajeto é melhor”, relata o empresário José Manoel Reiser, da Tra-Sul, concessionária do serviço.
O novo trajeto proposto é da Prainha até o Perrixil. A viagem ficará mais curta, cerca de oito minutos, e o novo equipamento terá capacidade para seis veículos. A expectativa é que até dezembro deste ano a balsa volte a funcionar.
O projeto da balsa
As obras para a implantação da balsa para encurtar a distância entre Imaruí e Laguna começaram em julho de 2008. O projeto, contudo, existe desde 1993. O governo do estado investiu R$ 600 mil em obras de dragagem e na construção do atracadouro, na comunidade de Perrixil, em Laguna, e no centro de Imaruí. Em 18 meses de trabalhos, iniciados efetivamente em 2008, em diversos momentos a execução da obra foi interrompida por questionamentos ambientais.

Homem é preso com crack dentro da boca

Além dele, dois adolescentes foram flagrados e apreendidos em dois dias enquanto vendiam drogas.
 
 
As áreas de risco em Tubarão onde ocorre intenso tráfico de entorpecentes têm sido ‘visitadas’ com frequência pelas guarnições da Polícia Militar. Nos dois últimos dias, quatro pessoas foram abordadas e cerca de 100 pedras de crack apreendidas.
Duas guarnições estavam no Morro do Caeté, no bairro Oficinas, quando abordaram dois suspeitos, ontem à tarde. No bolso de um deles, de 17 anos, havia 50 pedras de crack.
O adolescente foi encaminhado à Delegacia da Criança, do Adolescente, e de Proteção à Mulher e ao Idoso. Ele somente recebeu liberação com a presença de seus responsáveis. O outro, de 25 anos, é usuário.
Na madrugada de ontem, por volta das 2h30min, no mesmo bairro, um homem fugiu ao ver as viaturas e deixou cair oito pedras de crack. Ele escondeu-se em uma casa, mas foi capturado.
Em busca pessoal, foi encontrada uma bucha da mesma droga dentro de sua boca. E mais 21 petecas na residência. O homem de 39 anos foi conduzido à Central de Plantão Policial (CPP) e, depois, ao Presídio Regional.
Na quarta-feira, no bairro Passagem, outro adolescente, de 15 anos, foi apreendido perto de um bar. O rapaz tinha 16 pedras de crack e foi conduzido à delegacia especializada. Conforme o Notisul divulgou esta semana, as medidas para diminuir a participação de menores em crimes estão mais rígidas em Tubarão.
Quando apreendidos, somente são entregues aos seus pais ou representantes legais, que passam a ser investigados por abandonos material (sustento e moradia) e intelectual (instrução escolar).

 

     
Jovem é preso por furto
Um jovem de 25 anos foi autuado ontem pela Polícia Civil de Capivari de Baixo pelo furto de peças de uma oficina mecânica do município. O material furtado e que foi recuperado está avaliado em R$ 4.500.
O crime foi registrado na última terça-feira no bairro Três de Maio. Assim que foi comunicado, o crime começou a ser investigado pelos policiais civis até ser identificado o possível autor. Após ser reconhecido através de fotos, os agentes foram atrás do suspeito e o abordaram enquanto chegava em casa.
Ele confessou o furto e levou os policiais até onde havia escondido as peças, foi encaminhado para a delegacia e liberado após prestar depoimento, sendo que ele vai ser indiciado pelo crime. O jovem já possuía passagem pela polícia e estava em liberdade provisória do presídio desde 24 de março. As investigações foram coordenadas pelo delegado Francisco Ribeiro Soares.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pai e mãe são detidos por abusar de filha de 12 anos

Uma menina de apenas 12 anos teria sido vítima dos próprios pais em Laguna. Ele é acusado de estuprá-la e a mãe de negligência, já que ela sabia e não fazia nada para impedir os abusos. Os dois foram presos temporariamente pela Polícia Civil do município.

O pai teria começado a conviver com a filha há aproximadamente dois meses e, desde então, passou a abusar da menina. Ele mora em uma obra com outros 12 operários e as relações ocorriam neste local cedido pela construtora. Segundo a polícia, nos fins de semana, os colegas de trabalho retornavam para casa, o acusado ficava sozinho e a ex-mulher levava a criança para ficar com ele.
O homem foi preso na terça-feira e a mulher foi capturada ontem. Ambos prestaram depoimentos para a delegada Madge Branco durante boa parte do dia até o início da noite. A criança ficou aos cuidados do Conselho Tutelar. “Eles foram bastante contraditórios e mostraram que estão mentindo. A mãe odeia a criança e não queria ela por nada. Ele nega os abusos, que ela confirma”, revela a delegada.
A mãe da menina tem, ao todo, sete filhos de quatro pais diferentes. Este não seria o primeiro caso de estupro na família. Um menino foi abusado por três anos seguidos e era espancado quase que diariamente. A mulher também já foi acusada anteriormente de ter tentado matar uma das crianças.
“Além disso, a menina de 12 anos foi dada quando pequena para um casal de Viamão. Há pouco tempo, a criança contou que o homem estava abusando dela e a mãe adotiva a colocou num hospício. Ao receber alta, ela disse que não queria mais a menina e a entregou para a mãe verdadeira, em Laguna. Aqui, o pai começou a estuprá-la”, conta Madge.
A menina está amparada pelo Conselho Tutelar e deve receber acompanhamento psicológico. Para a polícia, existem indícios de que ela esteja grávida, além de estar em tratamento devido a uma infecção urinária. Nos próximos dias sai o resultado do exame de sangue. O caso chegou até a polícia através da avó da menina.

terça-feira, 2 de abril de 2013


Ministério Público aceita denúncia contra mulher de policial

José Maria Mendonça, o Zico, policial civil de Laguna, foi morto em janeiro de 2011. A sua ex-companheira será julgada por crime passional
Laguna

O policial civil José Maria Mendonça, o Zico, 46 anos, foi morto no dia 8 de janeiro de 2011, com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu em Laguna, em sua própria residência, no Km 37.
O corpo foi encontrado pelo cunhado de Zico, um dia depois do homicídio. Na época, uma sacola com duas armas, um celular e uma base de telefone foram encontrados por um pescador boiando na lagoa, atrás do Mercado Público.
A denúncia feita pelo Ministério Público (MP), que acusa a companheira de Zico como a autora do crime, foi aceita pelo juiz Renato Müller Bratti, que também decidiu pronunciá-la a júri popular por crime passional.

De acordo com a denúncia, no dia do crime, por volta das 13 horas, a acusada aproveitou que o marido dormia e disparou dois tiros contra ele, com um revólver calibre 32, de propriedade de Zico. Ela estava desconfiada de que o policial mantivesse relacionamento com outras mulheres.

Segundo o processo, no dia do crime a acusada leu três mensagens de uma suposta amante enviadas para o policia. Depois de atirar, a acusada teria revirado os cômodos da casa para induzir erro do juiz e do perito no processo criminal.
Na época do assassinato, ela negou a participação e disse que não estava em casa no momento dos disparos. Imagens de estabelecimentos mostraram que a mulher havia deixado o imóvel com a mesma sacola onde as armas foram encontradas no dia do crime. Ela aguarda em liberdade e ainda não há data para o julgamento.

Dupla é presa por tráfico
Em menos de 10 horas, a Polícia Militar efetuou duas apreensões de drogas em uma mesma rua. Um jovem de 23 anos e um homem de 36 anos foram presos em flagrante. Eles foram encaminhados para a Central de Plantão Policial (CPP).
A primeira apreensão no local conhecido como Morro do Caeté, no bairro Oficinas, foi ainda na manhã de domingo. Após denúncias de que traficantes haviam escondido porções de drogas dentro de um tubo de esgoto, os policiais seguiram para o local e abordaram o jovem. Com ele haviam 35 pedras de crack.
Já à tarde, no mesmo local, em rondas, os policiais observaram o homem em atitude suspeita e jogando um pacote atrás de um veículo. Ele foi abordado e na bolsa estavam 42 pedras de crack, além de R$ 139. 

Mãe teria trocado bebê por drogas
Um bebê de apenas dois meses teria sido entregue pela própria mãe a um casal de mulheres. Além de se tratar de uma adoção ilegal, o problema maior da história é que em troca da criança a genitora teria recebido drogas. O caso foi registrado pela Polícia Civil em Sangão.

Segundo denúncia feita ao Conselho Tutelar e repassada à polícia, o bebê teria sido entregue pela mãe biológica há cerca de um mês. Com as informações, os policiais civis foram ontem até a genitora e, com ela, seguiram até a residência onde estaria a criança.
No imóvel, as duas suspeitas de terem comprado o bebê com drogas não estavam, mas a mãe de uma delas, que atendeu os policiais, acabou entregando a criança. “Ela contou que a filha e a outra mulher haviam deixado o bebê, alegando que precisavam sair”, comenta um policial.
O bebê foi encaminhado ao Paraíso da Criança, em Urussanga, para adoção. A mãe biológica negou ter vendido ou trocado a criança por drogas, mas confirmou ser viciada em crack. Ela será investigada por adoção ilegal.
Já as duas mulheres que estariam com o bebê se apresentaram na Delegacia de Urussanga durante a tarde. Elas não prestaram declarações e irão falar apenas em juízo. O caso, tanto de adoção ilegal quanto de troca de criança por drogas, será apurado em inquérito. 
    
Trimestre tem menos homicídios
Davi Goulart
policia@diariodosul.com.br

O primeiro trimestre do ano fechou com redução de 14,51% no número de homicídios em Santa Catarina. Entre os municípios do Estado em que foram registradas quedas consideráveis está Tubarão. Já entre os que tiveram aumento estão Laguna e Jaguaruna. Os dados são do Núcleo de Geoprocessamento e Estatística da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
De 1º de janeiro a 31 de março foram contabilizados 165 homicídios dolosos em todo o Estado, contra 193 no mesmo período de 2012. Um total de 28 assassinatos a menos. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes ficou em 2,64 nestes três primeiros meses do ano. O índice de resolução alcançou 52,73%. Com relação aos autores, 62,50% já possuem antecedentes criminais. Dos assassinatos, 86,67% das vítimas são homens e 13,33%, mulheres.
Entre as cidades que registraram a maior diferença de forma positiva no comparativo 2012 e 2013, Tubarão está em 5° lugar, ficando atrás de Joinville, Jaraguá do Sul, Palhoça e Florianópolis. Na Cidade Azul foram registradas quatro mortes nos três primeiros meses de 2012, sendo que o número é o mesmo de 2011. Neste ano, nenhum assassinato foi registrado.
Já entre os municípios em que houve aumento estão em destaque duas cidades da região. Laguna não registrou mortes no primeiro trimestre de 2012 e neste ano foram quatro, fora um homicídio registrado em Pescaria Brava. Já em Jaguaruna, não havia registro de assassinatos durante os primeiros meses de 2011 e 2012. Desde janeiro deste ano, foram três. Na Amurel, foram 15 em 2011, seis em 2012 e nove neste ano. Os assassinatos acontecem com mais frequência, de acordo com os dados, entre as 18h e a meia-noite.
Edifício Tordesilhas é interditado
Tatiana Dornelles
geral@diariodosul.com.br

O Centro Administrativo Tordesilhas, em Laguna, foi interditado por tempo indeterminado ontem. Depois da tempestade que destruiu as telhas do prédio na última semana, foi descoberto que no telhado havia diversos pombos. A Vigilância Sanitária foi a responsável por interditar o local.

De acordo com o secretário de Comunicação da prefeitura, Celso Fernandes, a medida foi tomada durante reunião emergencial. “O prédio foi totalmente interditado pela Vigilância Sanitária, por tempo indeterminado. A preocupação é com a saúde pública, uma vez que o odor é forte e há urina e fezes de pombo pelo local”, explica Celso.
Segundo o fiscal da Vigilância Sanitária, Alex da Silva de Bem, a interdição ocorreu por causa da água parada de vazamentos na laje, que entrou em contato com as fezes. “A contaminação é ocasionada pelo fungo Cryptococcus neoformans, onde a transmissão se dá por meio de inalação. A água da chuva, em contato com as fezes, começou a invadir os departamentos municipais, causando um forte odor”, ressalta.
As secretarias tiveram que ser instaladas em outros locais e não há previsão de quando voltarão para o edifício. “Enquanto isso, todo secretariado está buscando outro local. Alguns já estão instalados, como o Planejamento, que foi para Fundação Lagunense de Cultura; o Jurídico e a Administração, que estão junto com a Educação na antiga câmara, e a Assistência Social está no Cras”, explica Celso.
Entre as exigências da intimação, que foi entregue ao administrador do prédio, estão a imediata limpeza, higienização, desinfecção e sanitização do local. Com os fortes ventos da última semana, mais de 70% do telhado foi atingido. Além disso, ruas foram completamente alagadas e telhados foram destruídos. Ainda não foram contabilizados todos os prejuízos e o prefeito Everaldo dos Santos chegou a decretar estado emergencial na cidade.
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A primeira apreensão no local conhecido como Morro do Caeté, no bairro Oficinas, foi ainda na manhã de domingo. Após denúncias de que traficantes haviam escondido porções de drogas dentro de um tubo de esgoto, os policiais seguiram para o local e abordaram o jovem. Com ele haviam 35 pedras de crack.
Já à tarde, no mesmo local, em rondas, os policiais observaram o homem em atitude suspeita e jogando um pacote atrás de um veículo. Ele foi abordado e na bolsa estavam 42 pedras de crack, além de R$ 139.
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Um bebê de apenas dois meses teria sido entregue pela própria mãe a um casal de mulheres. Além de se tratar de uma adoção ilegal, o problema maior da história é que em troca da criança a genitora teria recebido drogas. O caso foi registrado pela Polícia Civil em Sangão.

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No imóvel, as duas suspeitas de terem comprado o bebê com drogas não estavam, mas a mãe de uma delas, que atendeu os policiais, acabou entregando a criança. “Ela contou que a filha e a outra mulher haviam deixado o bebê, alegando que precisavam sair”, comenta um policial.
O bebê foi encaminhado ao Paraíso da Criança, em Urussanga, para adoção. A mãe biológica negou ter vendido ou trocado a criança por drogas, mas confirmou ser viciada em crack. Ela será investigada por adoção ilegal.
Já as duas mulheres que estariam com o bebê se apresentaram na Delegacia de Urussanga durante a tarde. Elas não prestaram declarações e irão falar apenas em juízo. O caso, tanto de adoção ilegal quanto de troca de criança por drogas, será apurado em inquérito.