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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Carta de advogada de TB é apreendida
Com o fim do inquérito policial sobre a onda de ataques criminosos registrada no Estado no início deste ano, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) revelou que uma carta da advogada de Tubarão Fernanda Fleck Freitas, endereçada ao Presídio de Tijucas, foi interceptada e anexada ao processo. A tentativa de enviar a correspondência teria ocorrido depois que ela foi presa, no fim de janeiro.

De acordo com inquérito finalizado na sexta-feira, Fernanda teria enviado a carta para o Presídio de Tijucas, mas a correspondência acabou sendo apreendida antes de chegar ao seu destino. No texto, ela teria dito que estava apavorada com a possibilidade de ir a júri popular pela morte da agente penitenciária Deise Alves.
Para a polícia, há termos nesta carta que seriam utilizados por pessoas ligadas ao Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e poderia ser usada como prova no julgamento. Em depoimento, ela teria confessado a autoria da correspondência, segundo a Deic. “Ela esteve na delegacia sem a nossa presença e prestou depoimento sem assistência. Não sabemos o conteúdo desta carta e nem podemos afirmar se realmente é dela, até conversarmos com a Fernanda, o que deve ocorrer nos próximos dias. Isso foi uma novidade para nós”, afirma o advogado de defesa Bruno Damiani Vechi, que atua no caso juntamente com Henrique Werner Corrêa.
Fernanda atuava em Tubarão desde 2007, quando se formou. Ela é investigada por ser suspeita de levar a ordem de presos aos assassinos da agente penitenciária Deise, morta com um tiro dentro do carro do marido, no dia 26 de outubro do ano passado. A jovem nega as acusações. Ela permanece reclusa em Joinville.

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