A prefeitura de Laguna pretende economizar R$ 300 mil mensais – o que corresponde a R$ 3,6 milhões em um ano – com as aglutinações de secretarias e redução de cargos comissionados. Os detalhes sobre as mudanças que serão adotadas ainda estão em fase de discussão, segundo o procurador do município, Leandro Bento. “Já temos uma base de como ficará a estrutura da prefeitura, mas ainda estamos fazendo alguns ajustes. Na sexta-feira, o projeto de lei estará pronto e será enviado para a Câmara”, aponta. O que se sabe até o momento é que serão reduzidos entre 40 e 50 cargos comissionados e os seis secretários adjuntos mantidos serão os de Saúde, Educação, Fazenda, Obras, Habitação e Pesca. Após a finalização do projeto, ele passa por votação na Câmara de Vereadores para que as mudanças sejam executadas. A expectativa da prefeitura é de que o projeto entre em votação na quarta-feira. A prefeitura de Laguna anunciou que, em relação à dívida ativa do município, o montante chega a aproximadamente R$ 100 milhões, muitos já protestados por meio do setor jurídico. Além dos cortes estruturais, outras medidas foram anunciadas, como redução de sete para três carros locados pela prefeitura, inclusive o Ford Fusion utilizado pelo prefeito. Além disso, todas as gratificações serão cortadas e ficou definido que serão oito secretarias, em vez das 12 existentes, além de reduzir os 12 secretários adjuntos para seis. Outra medida será a devolução de alguns imóveis alugados. Além disso, já foi adotado o corte de horas extras e nas diárias, que são recebidas somente por motoristas, e não mais pelos secretários.
Mulher é encontrada morta às margens da BR
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O corpo de uma mulher foi encontrado na manhã de ontem em um matagal às margens da BR-101, entre o limite de Tubarão e Capivari de Baixo. Por volta das 9h30, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência no local, conhecido por ser frequentado por usuários de drogas e por ser ponto de prostituição. A vítima, Simone Antunes Conceição, de 41 anos, morava em Tubarão, era professora de Biologia e estava afastada da profissão há mais de dois anos. Ela estava desaparecida há três dias. O corpo foi encontrado sem roupas e, segundo o Instituto Médico Legal (IML), havia apenas sinais de violência física. A Polícia Civil foi acionada para dar prosseguimento às investigações. De acordo com o delegado responsável pelo caso, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Rubem Antônio Teston da Silva, a princípio não há sinais de abuso sexual. “O IML averiguou que há sinais de traumatismo, mas devido ao tempo de morte e às condições climáticas dos últimos dias, não foi possível definir a causa da morte. O corpo estava no local há pelo menos dois dias e a certeza que temos é de que foi um homicídio”, explica. Segundo informações do delegado, a mulher lutou por muito tempo contra as drogas, mas não conseguiu vencer o vício e era vista pelos agentes, constantemente, em áreas de tráfico. Um inquérito foi instaurado na Polícia Civil. Na tarde de ontem, várias pessoas prestaram depoimento. O laudo cadavérico deve ficar pronto nos próximos dias.
Adulteração de validade de produtos é descoberta
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 Créditos: Juan Todescatt/DS
Um esquema de fraude de embalagens de alimentos perecíveis foi descoberto em Tubarão. Um frigorífico adulterava as embalagens dos produtos que estavam com prazo de validade vencido para que as mercadorias voltassem às prateleiras. Quatro pessoas da empresa foram presas em flagrante e foram apreendidas 3,5 toneladas de produtos, de acordo com a Vigilância Sanitária.
A operação, realizada pela Delegacia de Crimes Ambientais da Polícia Civil de Tubarão e Polícia Civil de Capivari de Baixo, ocorreu na manhã de ontem, no bairro Vila Esperança. Segundo a polícia, o frigorífico Free Carnes fraudava as embalagens dos produtos com prazo de validade vencido, alterando as datas e colocando os produtos novamente nos estabelecimentos da região.
Após a denúncia de um frigorífico de Tocantins de que cortes de bovinos procedentes dessa empresa estariam sendo comercializados de forma suspeita em Tubarão, a Polícia Civil passou a investigar o caso e descobriu a fraude.
Vários produtos de origem animal, como queijo, presunto e carne bovina, que estavam próximos do fim do prazo de validade, eram comprados por preço bem abaixo do mercado. A partir daí era colocado em prática o esquema de falsificação das embalagens para que a mercadoria tivesse um novo “prazo de venda”.
Além da venda dos produtos originais, a polícia apurou que carnes eram desossadas e vendidas em pedaços e até moída. Além disso, os suspeitos estariam comprando bois e entregando ao abate para a comercialização de carne sem inspeção.
Pelo menos três câmaras frias cheias de produtos de origem duvidosa foram analisadas ao longo do dia pelos policiais. A Vigilância Sanitária dará o destino final aos produtos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Luís Mendes, procedimentos cabíveis serão tomados. Durante toda a tarde, várias pessoas prestaram depoimento na delegacia.
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