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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Advogada nega ligação com crimes Enquanto aguardam a transferência da tubaronense Fernanda Fleck Freitas para um quartel da Polícia Militar, os advogados de defesa revelam que a acusada nega veemente envolvimento com criminosos e na morte da agente penitenciária Deise Alves. Até ontem, a advogada permanecia em uma unidade prisional de Tijucas.
Conforme o DS divulgou na edição de ontem, o juiz da 1ª Vara Criminal de São José, Otávio Minatto, determinou a transferência de Fernanda para um quartel da Polícia Militar, acatando um pedido dos advogados de defesa Bruno Damiani Vechi e Henrique Werner Corrêa. A jovem está detida há 13 dias.
“Ainda estamos aguardando a manifestação do comando da Polícia Militar, acatando a decisão do judiciário, que até hoje (ontem) não foi cumprida. De acordo com o estatuto da OAB, ela não poderia ficar, neste momento, em um presídio comum. A decisão já foi publicada na segunda-feira”, aponta Bruno.
Fernanda atuava em Tubarão desde 2007, quando se formou. Ela é investigada por ser suspeita de levar a ordem de presos aos assassinos da agente penitenciária Deise, morta com um tiro dentro do carro do marido, no dia 26 de outubro do ano passado.
“Ela nega veemente as acusações. A Fernanda esteve na penitenciária visitando os detentos acusados da morte para verificar a situação processual e pessoal deles, apenas por isso. Ela foi oferecer os serviços como advogada e verificar a possibilidade deles serem clientes dela, nada mais que isso”, defende o advogado.
Na última vez em que conversou pessoalmente com a advogada, no dia 27 de janeiro, Bruno encontrou Fernanda algemada e vestindo o uniforme da unidade prisional. “O estatuto não está sendo respeitado”, frisa o advogado.
Segundo representantes das secretarias de Segurança Pública e Justiça e Cidadania, com a prisão, teria sido interrompida a comunicação entre os presos do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e criminosos das ruas.

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