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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Bomba presente

A procuradora geral da prefeitura de Tubarão, Patricia Uliano Effting, foi surpreendida, na manhã de ontem, com um pacote estranho, sem remetente. Dentro, um artefato caseiro simulava uma bomba. A Polícia Civil está à frente das investigações.




O início da manhã de ontem foi tenso para a procuradora geral da prefeitura de Tubarão, Patricia Uliano Effting, de 38 anos. Ela recebeu um pacote por volta das 8h30min. O que chamou a atenção foi que o nome da advogada estava escrito errado.

A procuradora chegou a pensar que se tratava de uma brincadeira e que havia um animal na embalagem. Por isso pediu ao porteiro que lhe entregou embrulho para o abrir. Dentro havia um monte de fios ligados a um sinalizador. Tratava-se de uma espécie de artefato de fabricação caseira, que parecia ser uma bomba.

As polícias Militar e Civil foram chamadas. O prefeito Olavio Falchetti acompanhou a advogada em todos os procedimentos. Durante à tarde, Patricia prestou depoimento na Central de Plantão Policial (CPP).
Um procedimento investigatório foi instaurado para apurar a ameaça e descobrir quem enviou o pacote e porquê. Conforme o delegado André Bermudez, coordenador da CPP, a ligação com os atentados que ocorrem em diversas cidades de Santa Catarina desde o dia 30 do mês passado não é o principal foco da investigação.

“Em princípio, não existe qualquer relação com os eventuais ataques comandados por facções criminosas, não há indícios que apontem para este tipo de vínculo”, reforça o delegado.
Segundo ele, o material artesanal, da forma que foi feito não explodiria, pois foi colocado um fósforo a cinco centímetros de distância do local onde deveria encostar para acender.
o artefato foi encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP), onde será verificado, de forma oficial, se possuía capacidade letal.

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